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Eu estava fazendo um desses
cursos de Harvard e tranquilamente, eu posso falar que não existe uma
produção educacional tão grande no mundo. Ou eu, ao menos,
nunca esbarrei em uma. Serve, inclusive,
como benchmark, como referência para você
levar para o seu professor, seja da faculdade ou de um
curso presencial (e até online), porque tem partes que eles
explicam coisas que são difíceis, mas de uma forma fácil de entender. Então, neste vídeo, a gente vai
ver nove cursos gratuitos online. Mas formação porreta mesmo, das universidades mais
famosas dos Estados Unidos e também de outras
grandes instituições de tecnologia. E eu tenho certeza absoluta que
algum desses cursos que eu vou mostrar vai chamar sua atenção,
principalmente, já o primeiro da lista, que é o “CS50”, de Harvard. E ele serve, inclusive, para pessoas com
zero conhecimento em programação. E aliás, tem um caso de um
brasileiro relacionado a esse curso, que você vai ficar bem pilhado. E eu sou apaixonado por esse CS50, a
experiência é como se você fosse um calouro e entrasse em uma das
universidades mais renomadas do mundo. Até porque eles têm uma versão que
consegue assistir com realidade virtual, com aquele VR, e eu vou mostrar
pra vocês aqui dentro deste vídeo. É muito massinha e me fez até pensar
em como vai ser o futuro da educação. Mas tem vários outros cursos com
um conteúdo mais porreta e avançado, e a gente também
já vai ver isso aqui. Então, vai ter conteúdo para todo mundo. E super casado com
curso gratuito e online, eu queria avisar rapidamente
que acabaram de abrir as inscrições para a Semana
Omnistack edição 11. E eu vou participar de novo, porque
cada edição conta com um projeto inédito, com conhecimentos inéditos,
com abordagens diferentes e todo o material
é gravado do zero, para sempre usar as versões
mais atualizadas dos frameworks. Então, caso você tenha interesse na
Stack JavaScript utilizando o Node.js, o React e o React Native, e quer
aprender isso o mais rápido possível, o conteúdo dessa série é impecável e seria
uma honra participar com você dessa edição. Quem já participou,
sabe como é massa. Então, da mesma forma que na
última edição e que deu muito certo, inclusive turma, a quantidade de mensagens
de pessoas que falaram que começaram a receber propostas de emprego por
conta dessa estratégia da Semana Omnistack, até eu fiquei surpreso. Enfim, vai ser a mesma estratégia,
até porque ela está funcionando. Tem dois links na descrição. O primeiro
dá acesso às aulas da Semana Omnistack e o segundo é para você entrar no
mailing que eu faço uma cobertura extra. São vídeos adicionais, em que eu
pego as aulas do Diego Fernandes, o instrutor principal
da Semana Omnistack, e eu adiciono mais contexto e
faço explicações por outros ângulos, e tudo usando a minha didática. E já aproveita esse
tempinho para se inscrever, só precisa do
e-mail, é muito fácil… Porque agora, a gente vai ver
uma série de conteúdos parrudos, e não tem outra forma a não ser
começar pelo CS50, de Harvard. Aliás, essa lista de cursos foi
tirada de um artigo chamado: “9 Free Programming Courses by
Harvard, MIT, IBM, Google, and Microsoft”, e o link está na descrição, como
sempre, e foi escrito por Aphinya e gerou bastante
confusão, na verdade. Primeiro, por um motivo simples: as
pessoas colocaram nos comentários reclamando que ao longo do artigo, parece
que não tem link nenhum para os cursos. Mas se você notar, o título de
cada item, é, na verdade, um link clicável. Segundo ponto é que a
primeira impressão que passa, que você tem das páginas
do curso, é que eles são pagos. Mas, na verdade, eles não são. Somente a emissão do certificado é
paga, porque o conteúdo mesmo, as aulas são gratuitas e as
universidades fazem isso em compromisso de espalhar
conhecimento para o resto do mundo. Até eu me confundi todo. Então, antes de
mostrar para vocês como o conteúdo do CS50 é de um nível bem superior,
vamos colocar assim, inclusive a versão do VR que você vai ficar
sentado ao redor de toda a galera estudando eu gostaria de mostrar para vocês
como fugir dessa confusão inicial entre o que é gratuito
e o que é pago. Quando você entra na página
do CS50, hospedada na edX, que é uma plataforma de ensino,
ela começou normal. Mas logo ao navegar por ela, talvez o seu
olho seja capturado por um valor maluco. Tranquilo, esse é o valor para a
emissão de dois certificados. E por que dois certificados? Porque a Harvard disponibiliza duas
formações completas dentro desse curso. A primeira é uma Introdução
à Ciência da Computação, e a segunda é uma continuação
do CS50, mas mais especializada em desenvolvimento web, e
que utiliza Python e JavaScript. Então, se você entrar
na primeira formação, tem uma sessão logo aqui à direita que
esclarece melhor que o curso é gratuito, e somente a certificação é paga. Mas cá entre nós, eu vou mostrar um
caminho melhor para você acessar o CS50 que, inclusive, pode te emitir
um certificado de graça. O caminho é acessando
diretamente a página oficial do curso, e eu também deixei o
link disso na descrição… E como vocês podem ver, o
negócio vai direto ao ponto, não precisa nem de cadastro. O curso é lecionado pelo David
Malan e o cara é muito, mas muito fera. Inclusive, o próprio CS50
é uma referência global e já teve até como convidados
para dar aula, o Mark Zuckerberg, que é o fundador do Facebook… E também o Steve Ballmer,
ex-CEO da Microsoft. E ambas as aulas, eu coloquei o
link na descrição. Ah, a aula do Mark
Zuckerberg é muito massa, porque ele não era
famoso naquela época. O Facebook tinha sido lançado em
2004 e essa aula foi lecionada em 2005. Aí, tinham uns gatos pingados na sala e a galera não poderia imaginar
que estava falando com um cara que teria hoje um patrimônio
líquido de 77 bilhões de dólares americanos, e que o Facebook estaria com
2,5 bilhões de usuários ativos! E falando em performance, ele comentou
como foi construindo o Facebook com PHP, e como as aulas em Harvard foram
moldando o desenvolvimento do projeto. Inclusive, como que na época,
ele separou cada universidade que participava do Facebook, num
MySQL diferente para dar conta da carga… E como ele rodou por um tempo, toda a parte web inteira numa
única máquina, rodando Apache. Enfim, a aula é repleta
de micro curiosidades e é muito interessante ver como
coisas que são gigantescas hoje podem começar
de uma forma muito simples. Então, sobre a parte VR
do curso, a realidade virtual, me deixou realmente pensativo. Eu não imaginei que iria mexer
comigo, mas mexeu. Deixa eu colocar um trechinho de quando
eles introduziram essa tecnologia, em 2016. Não é exatamente a
parte que mexeu comigo, mas é para introduzir vocês da mesma
forma que eu fui introduzido no assunto, aí depois eu mostro a parte que
me deixou bastante pensativo. A qualidade da gravação
em 2016 estava meio tosca, mas isso melhora bastante na
última edição, que eu já vou mostrar… Mas o que mexeu comigo é que
quando eu iniciei a primeira aula, toda a turma estava
sentada junto comigo. Olha isso!! A gente está sentado como
um aluno. Tem uma aluna do meu lado! Tem uma outra do outro lado prestando
atenção enquanto eu estou aqui pirando! E o legal é que caso o professor
fique na frente dos slides, você tem uma réplica logo à sua frente. E o fato de eu me sentir dentro de uma
sala com pessoas prestando atenção, meio que mexeu comigo. Sabe, tem um termo
chamado “peer pressure”, que é a pressão dos
colegas, a pressão do grupo. Em que se está todo
mundo prestando atenção, você vai se forçar a prestar atenção
também, pelo menos, um pouco mais. Imagina que delicinha essa
experiência com um óculos VR, com um fone de ouvido, com
uma qualidade muito maior, realmente algo imersivo, com um professor que você nunca
teria a chance de estar no mesmo lugar. Bom, na versão mais recente, foi lançado
um vídeo com uma qualidade muito maior. É tão pesado que o meu computador
não conseguia gravar a tela ao mesmo tempo
sem dropar frames. Muito porque a resolução que esse
VR está rodando é em 8K! Insano! De qualquer forma, uma curiosidade nessa
versão é que não aparece a galera lá atrás. Eles cortaram a imagem. Não sei
porque, talvez por privacidade, enfim… Meio que perde o efeito do peer
pressure, mas de qualquer forma, se você for ver numa
tela de um computador, e eu recomendo você a assistir
as aulas no modelo normal mesmo. E para acompanhar as
aulas é super fácil. Então, voltando à Home do CS50, vocês podem ver que à esquerda
tem um menu com todas as aulas, todas as semanas. Scratch, C, Arrays, Algoritmos, Memórias,
Estruturas e Dados, Python, e assim vai… E tem muito, mas muito conteúdo
dentro de cada aula. Então, não fica preso ao
nome delas apenas. Então, na primeira semana, e
o massa é que começa com 0, e não com 1 (assim como o
índice de um array), você já consegue ver aula
nesse embed do YouTube… Mas além disso, você tem em mãos
as notas mais importantes da aula, o que é perfeito para realizar
alguma coisa no dia seguinte, antes de ir para a próxima aula. E se você gosta
de colecionar slides, é possível também ver em formato
de Google Slides ou pdf e tem tudo lá. E, às vezes, é legal reaproveitar
o material para ensinar o conceito para algum outro colega em
uma bateria de estudos. E sabe quem fez isso quando
tinha os seus 16, 17 anos? O Gabriel Guimarães, e ele matou
a pau com essa ideia. Ele pegou esse exato mesmo curso
do CS50, que na época era em 2011, traduziu para o português e deu
aulas ao vivo com esse material. Ele fez isso três vezes, inclusive. Foram mais de 160
alunos e uma dessas aulas, ele pediu para o pai dele gravar
e colocou tudo isso no YouTube. Ele até construiu um site
chamado cc50.com.br, análogo ao CS50 que os alunos
podiam consultar o material, enviar exercícios, ver
as notas, pedir ajuda… E olha que legal a parte
do “Quem somos” do site: “Tive a oportunidade de fazer o curso
CS50 original de Harvard pela internet, no site cs50.net, e eu achei
uma experiência única. Pensei que seria uma ótima
ideia repassar essa oportunidade para outros alunos do Brasil, que
talvez não dominem a língua inglesa. Essa ideia foi apoiada e autorizada pelo
instrutor original do curso de Harvard, David Malan, que me passou
todo o material. Então, eu resolvi desenvolver
esse site e traduzir tudo, criando a infraestrutura
necessária para o CC50”. Apesar que o site ainda está no
ar, as aulas hospedadas no YouTube não estão mais disponíveis. Não sei porque, mas fica como
margem para você fazer a sua versão. O que você acha? Numa entrevista que
ele deu para a StartSe, ele falou que esse material
abriu muitas portas para ele, tanto que ele incluiu isso na carta que
você tem que escrever para admissão em certas universidades americanas,
e ele acabou passando para Harvard! Cursando, inclusive, o CS50. Hoje, ele trabalha na Brex,
como Head de Infraestrutura, e eu tive o prazer de
conhecê-lo alguns anos atrás. E eu posso antecipar que ele é um
cara simplesmente sensacional! Bom, claramente, vocês podem perceber
que eu tenho uma quedinha pelo CS50. Então, para concluir esse tópico
e partir para os outros cursos que têm muitos temas legais, eu só queria mostrar como conseguir
o certificado de uma forma gratuita. Voltando para a página do CS50, e se
você for no FAQ deles e descer bastante, você vai encontrar uma seção chamada:
Como conseguir o meu certificado gratuito, que descreve o que fazer e,
inclusive, como é o certificado. Eu nunca fiz o processo, então
fica por sua conta e risco, fechado? Porque agora, a gente vai ver
rapidamente os outros cursos, começando pelo “Computer Science
and Mobile Apps”, também de Harvard. Mesmo princípio do CS50,
tanto que o primeiro requisito é a primeira parte do CS50, mas
a segunda parte fica reservada para desenvolvimento móvel,
utilizando o React Native. Muito legal ver o React Native
sendo ensinado em Harvard. E caso você queira algo
realmente prático com essa stack, eu sugiro você participar da
Semana Omnistack que na boa… Não vai ter conteúdo mais mão
na massa do que esse, sério! E agora, mudando de tema, o próximo curso se chama
“Artificial Intelligence”, da Microsoft. Essa formação é gigantesca e
também servida na edX. Mas quando você entra na página,
tem um aviso em vermelho explicando que o curso vai ser
desativado em breve. E aí, navegando no
resumo do programa, eles explicam que essa trilha vai ficar
disponível até o dia 30 de junho de 2020. Então, se você tem interesse,
aproveita porque a grade é sensacional, e lida com Python para a
Ciência de Dados, Deep Learning, Processamento de Linguagem Natural,
Computer Vision, e muito mais coisa. Caso você tenha
interesse em Python, mas esse curso anterior da
Microsoft for um pouco pesado, tem um outro bem mais introdutório,
chamado “Introduction to Computer Science”, também da Microsoft. O foco é realmente usar Python
para aprender a programar do zero. E da mesma forma que
o outro curso da Microsoft, ele vai ser desativado
dia 30 de junho. Então, aproveita e a grade é
composta por três cursos: Introdução ao Python, Fundamentos
e Lógica e Pensamento Computacional. Falando em lógica e sobre como
pensar como um programador, a gente vai ver agora o curso “Computational
Thinking Using Python”, da MIT. Esse curso também usa Python, como mostrado
no título, e ele parece ser bem parrudo. Porque ele dá uma base de
como começar a programar para depois desembocar, no
final, em programação avançada, usando o Python 3 e
Ciência de Dados. Mudando um pouco agora só de programação,
tem um outro curso sobre DevOps, chamado “Architecting with Google
Compute Engine Specialization”, fornecido pela Google. Esse curso serve para
você dar os primeiros passos sobre como gerenciar uma
infra na nuvem, usando o GPC, que é o Google Cloud
Platform, que é análogo à AWS… E você começa aprendendo as
terminologias desse tipo de ambiente, passa por exercícios
colocando a mão na massa e finaliza entendendo como utilizar
Load Balancers e fazer um Auto Scalling. Bem fundamental esse curso. E pelo que eu senti dele, você
consegue resolver os problemas principais de uma infraestrutura real para, por
exemplo, atender uma startup, no mínimo. E conectado à infraestrutura,
tem um outro curso, mas em um nível um pouco mais intermediário
chamado “Cloud Computing Specialization”, da Universidade de Illinois. O interessante desse curso é que
parece começar de uma forma bem simples. Mas mesmo assim, ele já
trata de termos avançados, como o conceito de
MapReduce, por exemplo. E depois, coloca bastante
peso em Big Data. E quando você está
mexendo com muitos dados, vai começar a surgir uma
pulguinha atrás da sua orelha sobre o quão seguro
estão essas informações. E conectado isso a gente
vai para o próximo curso, chamado “IT Fundamentals for
Cybersecurity Specialization”, da IBM. Geralmente, as pessoas deixam o
assunto Segurança da Informação por último, mas eu recomendo que essa
bomba não exploda no seu colo. Então, o curso parece ser bem
básico, e curto até… Mas cobre partes muito
importantes sobre esse tema, como os tipos de ataques
e as suas motivações, segurança relacionada aos sistemas
operacionais Windows, Linux e MacOs… E também extremamente importante: segurança
relacionada a redes e banco de dados. O curso não pede nenhum conhecimento
prévio em programação, o que é ótimo. Então, qualquer pessoa
consegue participar, inclusive, segurança é
uma área muito bem valorizada. Então, antes de eu indicar o vídeo
em que eu falo sobre como começar a receber propostas de
emprego que eu comentei antes… Para encerrar esse
assunto universidades, a gente vai agora para uma área bem
diferente do que foi falado até então, com o curso “Blockchain”, fornecido
pela University at Buffalo / SUNY. Apesar que o Coursera marca esse
curso como nível intermediário, eu notei que ele começa
de uma forma bem básica, introduzindo a pessoa
ao assunto blockchain, depois passando
para Smart Contracts… E aí, aplicativos descentralizados
e plataformas de blockchain. Para quem é interessado no
assunto, vale a pena conferir. Porque agora, eu gostaria de fazer uma
ponte para um outro vídeo aqui do canal, que fala sobre a estratégia
que eu usei para começar a receber
propostas de emprego. E para minha felicidade, funcionou
também para muita gente aqui do canal. Como sempre, para ver esse vídeo
é só clicar aqui. Fechado? Valeu!

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